terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Recordando...

A pouco estava vendo o blog da Letícia, que comemorava o sétimo aniversário de casamento e daí lembrei-me do meu... Que coisa ! Sempre esquecemos. Ficamos lembrando bem antes , mas quando chega a data 8 de fevereiro, passa em branco... Eu sempre fui assim, até do meu próprio aniversário esqueço. E olhe, não é porque já se passaram 35 anos! Sim, um bom tempinho!
O incrível é que nem me parece que já passou tanto tempo. As vezes parece que foi ontem que começamos a namorar. Ainda estão frescos na memória os sentimentos, as incertezas...
Acho engraçado o pensamento que eu tinha, quando tinha uns 18 anos, de não me casar. Na verdade tinha medo do casamento, do fracasso. Já naquela época as separações eram muitas, e eu não queria aquilo pra mim. Pensava em estudar, conhecer vários lugares, viajar muito mesmo. E claro, namorar bastante, pois para mim, isso era como um esporte muito divertido. Mas amadurecemos, aprendemos. Quando conheci a Igreja de Jesus Cristo SUD, aprendi a dar valor a familia, a exaltação e daí comecei a pedir ao Senhor, pois se eu tivesse de casar-me, que encontrasse um bom homem, que pudesse ser um pai maravilhoso aos meus filhos, pois eu sabia como é não ter pai. Meu amado Pai Celestial atendeu-me plenamente, deu-me um esposo e pai maravilhoso, que não me canço de agradecer.
Talvez seja por isso que afinal me esqueço de comemorar um dia específico, pois afinal todos os dias são de festa. Apesar de sermos tão diferentes o amor continua aceso, o carinho e atenção são constantes. Foram 35 anos de luta, trabalho e desafios, mas como casal sempre estivemos unidos e apaixonados. Hoje em dia receito a todo mundo o casamento. É a melhor instituiçao, para nos trazer felicidade, mas precisa ser cuidado com paciência e muito amor.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A vida continua

Quando cheguei de volta ao Brasil, fiquei uma semana muito deprimida de saudade dos filhotes que ficaram nos Estados Unidos,mas enfim a vida continua e precisamos ir levando.
No fim de semana fomos a Cidade Ocidental ver o resto da família e levar os presentes. Nos brindaram com uma agradável Reunião Familiar.
Depois, no outro fim de semana, fomos comemorar o aniversário da Dena, esposa do Maurício, com o tradicional churrasco que o Sérgio sempre faz. Eu fiz uma torta de chocolate, recheada com côco e leite condensado, coberta com raspas do verdadeiro chocolate Blend, da Garoto. Deve ter ficado bom, pois acabou logo. Comemos e conversamos bastante, na família e com os amigos que lá estavam.
Nesta semana finalmente criei coragem de ir ao Plano resolver assuntos de saúde.
Parece que já passou tanto tempo... Aqui está bastante quente, principalmente para nós, que a dez dias estávamos no gelo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O RETORNO

Tudo na vida passa. Assim por esse principio, o meu tempo nos Estados Unidos chegou ao fim. Depois de dois dias arrumando as malas, tirando e colocando coisas, até que o peso estivesse ideal, para que não pagarmos muito excesso, finalmente ficamos em condições de viajar. O coitado do Sérgio, como a 2 anos, perdeu uns 3 kgs de peso de tanto estress, tirando coisas e suspendendo as malas para pesar, pois não poderiam ultrapassar 50 libras pela medida americana, o que para nós, são só 22 kg. Na TAM não tem esse problema.
A despedida dos meus filhos foi mais difícil do que eu imaginava. Quando eu voltei da outra vez, estava traquila pois tinha a certeza que voltaria dentro de dois anos no máximo. Também tinha a visita do Jean Moroni. Agora sei que não irei mais visitá-los, salvo um milagre do Pai Celestial. Foi e está sendo muito duro. Sinto-me doente de tristeza e saudade.
Saindo de Salt Lake, fizemos uma escala em Denver e fomos até Miami. O Sérgio se mostrou poderoso na fé, pois seu pedido de tempo bom foi atendido. Em Denver, que dias antes nevava muito, teve tempo bom, até sem neve e em Miami, estava quentinho. Deu para irmos a pé, sem os casacos, a um restaurante perto do hotel.
A partir daí foi só tirando os agasalhos, ficando só de camisetas em Manaus. O vôo foi tranquilo tirando as caracteristicas turbulências no Triângulo das Bermudas. O aeroporto de Manaus, para ser internacional, já deveria ter tido uma reforma. É feio e velho. mas enfim chegamos em Brasilía. Eu estava anciosa por ver meus filhos. É dificil ficar com o coração dividido.